Com o surgimento da pandemia do Covid-19, vários métodos para enfraquecer o impacto dela na sociedade de foram usados, como a adoção repentina do EAD, que é uma modalidade de educação mediada por dispositivos eletrônicos em que o aluno e o professor estão separados espacialmente ou temporalmente. Um dos desafios dessa modalidade é a eficiência e o alcance. De acordo com o jornal Valor, em 2019 apenas 74% da população brasileira possuía acesso à internet, o que faz com que 36% da população não possa acessar o EAD, sendo que requer internet.
Em relação a eficiência e ao alcance, o site G1 diz que quase 40% dos alunos de escola pública não têm acesso a um computador ou tablet, além de que apenas 21% dos alunos de escolas públicas acessam a internet exclusivamente pelo celular, enquanto na rede privada, esse número é apenas 3%. Vale refletir também sobre as dificuldades que os diferentes níveis de ensino têm com o EAD, onde os mais afetados são o Fundamental I e a Faculdade, um pela falta de maturidade e o outro, pela dificuldade do conteúdo, que sofre com as limitações do EAD.
Com as estatísticas apontadas, fica claro que o alcance do EAD deveria ser aumentado de algum modo, mas como?
Além disso, talvez os alunos não aprendam tanto quanto o recomendável por causa da natureza do EAD, mas como arrumar?
Essas questões serão debatidas na mostra digital, com o intuito de discutir sobre o EAD adotado com a pandemia do Covid-19.